Na visão da especialista, atualmente um fármaco para o tratamento da diabetes tem ser a resposta aos vários fatores de risco da doença: “baixar a imunoglobulina e o peso, que não se associe a hipoglicemias, que tenha um perfil lipídico favorável e que reduza a hipertensão”.
Neste sentido, os inibidores SGLT2 e os agonistas GLP-1 são um bom exemplo, uma vez que “estão associados a benefícios cardiovasculares e renais, que vão para além daquilo que é o controlo glicémico”. Por sua vez, os inibidores mostraram uma “redução dos eventos cardiovasculares”, principalmente da insuficiência cardíaca, também pela “redução do número das hospitalizações”.
Por outro lado, os agonistas de GLP-1 “são fármacos com impacto, sobretudo, no processo aterosclerótico, demonstram reduzir os eventos cardiovasculares e a doença renal”, aponta a especialista.
No entanto, os clínicos ainda não sabem “como conseguem estes tratamentos ser tão eficazes na redução de comorbilidades, tais como a hipertensão, a dislipidemia, o peso e a pressão arterial”. “Percebermos como conferem este benefício é o desafio para o futuro”, conclui.