“As novas terapêuticas, que se avizinham, para tratar as dislipidemias, vão provavelmente resolver um dos problemas atuais: a adesão à terapêutica”, explica o especialista, referindo que, no entanto, já “com os fármacos atualmente disponíveis é possível atingir, numa parte significativa dos doentes, níveis que conferem proteção cardiovascular”.
Relativamente ao futuro, o Dr. João Sequeira Duarte afirma que “será diferente com o aparecimento de novas terapêuticas injetáveis, mensais ou até mais espaçadas, que vão anular esse efeito da falta de adesão que muitos dos doentes têm manifestado”, concluindo que resultará na “redução de eventos e em mais anos livres de doença”.
O Dr. João Sequeira Duarte afirma ainda que “os desafios passam por comprovar que estes novos alvos terapêuticos de enzimas reguladoras de metabolismo lipoproteico” apresentam dados de segurança nos humanos, como se verifica na experimentação animal. Ou seja, o especialista conclui, dizendo que o objetivo é “comprovar a segurança a longo prazo da utilização das novas estratégias para que possam ser disseminadas, com o intuito de gerar mais saúde vascular a toda a população”.