Com foco na sessão “Score de cálcio versus angio TC. O que escolher?” do Prof. Doutor António Ferreira, a moderadora destaca que os “métodos muito válidos que ajudam a estratificar melhor e a classificar o risco que os doentes ou das pessoas com eventual risco cardiovascular em relação aos scores são inovadores”, no entanto, não estão acessíveis a toda a população em Portugal. Apesar deste obstáculo, a especialista defende que o mais importante é “avaliar clinicamente os fatores de risco dos doentes e vencer a inércia de otimizar as terapêuticas”.

Já a Prof.ª Doutora Cristina Gavina palestrou sobre “EAM no jovem. Particularidades”, sobre a qual a moderadora destaca que “o enfarte em idades jovens não é tão raro como se possa pensar”, com uma incidência de cerca de 11 %.

Comparativamente com os doentes mais idosos, as causas e o impacto dos doentes de risco são diferentes, destacando a carga do tabagismo e da dislipidemia. Perante esta situação, a especialista defende que “é importante a prevenção e pensar que os jovens também podem ter fatores de risco importantes que devem ser logo tratados”.

Por fim, também sobre este tema, acredita que existe uma necessidade notória de “informar a população e aumentar a literacia do doente jovem para identificar e valoriza os sintomas”.